Moradores da Usina realizam manifesto por melhorias na APA e reabertura do Parque Gavazzi.

JORNAL ESTÂNCIA de ATIBAIA

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Represa no Bairro da Usina em Atibaia
Represa no Bairro da Usina – foto: Eduardo Passanezi

Moradores do bairro da Usina realizaram um manifesto para denunciar o abandono da Área de Proteção Ambiental (APA) da Usina e cobrar providências dos órgãos responsáveis pela zeladoria da represa de Atibaia. Além disso, o movimento reivindica a reabertura do Parque Alberto Gavazzi, localizado na Estrada Hisaychi Takebayashi, que permanece fechado há 11 anos.

Segundo os participantes da mobilização, a represa — um dos principais patrimônios ambientais do município — enfrenta deterioração crescente, falta de manutenção e riscos ambientais que preocupam toda a comunidade.

Entre os líderes do movimento está Eduardo Passanezi, morador da Usina há quase três décadas e defensor histórico da preservação da represa. Ele afirma que a situação chegou ao limite e exige ações imediatas do poder público. “Estamos na luta há muitos anos para mostrar o abandono da APA da Usina e cobrar dos órgãos responsáveis a devida zeladoria da represa”, declarou Passanezi.

A represa, criada em 1928 para geração de energia elétrica, fica em uma área mais afastada do centro urbano, próximo à Rodovia Dom Pedro I. A região é cercada por casas de veraneio e áreas de reflorestamento, sendo um local de forte atratividade natural. A usina deixou de operar em 1970 e, posteriormente, o governo estadual transformou o entorno em Área de Proteção Ambiental, com ações de reflorestamento e recuperação da mata ciliar.

Os moradores afirmam, porém, que décadas depois a área volta a sofrer abandono, falta de fiscalização e ausência de investimentos em conservação o que compromete tanto o ecossistema quanto o uso sustentável do espaço.

Enquanto isso, o Parque Alberto Gavazzi, considerado um importante equipamento público para lazer, educação ambiental e convivência comunitária, segue fechado. Há mais de uma década os moradores aguardam sua reabertura e questionam a falta de transparência sobre a situação do local.

O manifesto buscou dar visibilidade às demandas antigas da população e reforçar a necessidade de ações concretas para garantir a preservação da represa e a revitalização dos espaços públicos da região.

Por: Bruno Papini / Jornal Estância de Atibaia

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