
O escritor Vanderlei de Lima acaba de lançar o livro “Psicopatas: Quem são? Como agem? Que fazer com eles?”, publicado pela Editora Benedictus. A obra reúne 50 perguntas e 50 respostas que servem como um alerta direto e acessível ao público sobre um tema que desperta crescente preocupação: a presença de psicopatas no cotidiano e os riscos que seus comportamentos podem representar.
Segundo o autor, o livro busca oferecer uma compreensão clara sobre indivíduos considerados predadores sociais, muitas vezes difíceis de identificar. “A proposta é fornecer ao leitor ferramentas para reconhecer perfis psicopáticos e compreender como funcionam, a fim de proteger a própria vida e a de quem você ama”, destaca Vanderlei.
Estrutura da obra
O livro é dividido em duas partes principais, além de introdução, conclusão e um extenso conjunto de apêndices.
Parte I – Questões médicas, preventivas e legislativas
Com cerca de 40 páginas, esta seção aborda:
- Definições e características da psicopatia, esclarecendo conceitos e sinônimos como sociopatas, loucos morais e condutopatas.
- Diferenças entre transtorno de conduta e psicopatia em crianças e adolescentes.
- Riscos cotidianos, apresentando como psicopatas agem em ambientes comuns e como se camuflam.
- Impasses legais envolvendo a responsabilização criminal desses indivíduos.
- Casos de psicopatas que se passam por vítimas, além de relações com crime organizado e ocorrências de ataque ativo.
Parte II – Questões teológicas
Em abordagem mais breve, o autor discute:
- Reflexões católicas sobre o mal,
- A legítima defesa,
- Situações de violência extrema e ocorrências com resultado morte.
Apêndices
Elaborado em parceria com o médico neurologista e escritor Dr. Vitor Roberto Pugliesi Marques, o apêndice explora temas vivenciados no cotidiano de prontos-socorros, ocorrências policiais e estudos clínicos. Entre eles:
- Transtornos psíquicos graves,
- Tipos de criminosos,
- “Loucura a dois”,
- Transtornos psicóticos e personalidade histriônica.
O autor destaca um ponto importante: pessoas com transtornos psíquicos graves raramente são responsáveis por crimes hediondos, representando menos de 1% das ocorrências de homicídios. Muitas vezes, são mais vítimas do que agressores — ao contrário dos psicopatas, que agem de forma calculada, cruel e sem remorso.
O alerta necessário
Para Vanderlei, é fundamental que a população reconheça comportamentos psicopáticos, já que essas pessoas podem estar em qualquer ambiente, independentemente de classe social, formação, profissão ou religião.
Ele reforça que a intenção não é “psicopatizar todo mundo”, expressão popularizada pela psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, mas sim preparar o leitor para identificar sinais claros de manipulação, ausência de empatia, comportamento predatório, estelionato emocional, golpes conjugais e até inserções no ambiente corporativo ou político.
A estimativa apresentada no livro aponta que 1 a 3% dos homens e cerca de 1% das mulheres apresentam traços psicopáticos, porcentagem aparentemente pequena, mas suficiente para causar danos de grande extensão.
Ficha técnica
- Título: Psicopatas: Quem são? Como agem? Que fazer com eles?
- Subtítulo: 50 perguntas e 50 respostas decisivas para proteger a sua vida e a de quem você ama
- Autor: Vanderlei de Lima
- Editora: Benedictus
- Edição: 1ª
- Idioma: Português
- Páginas: 112
- Dimensões: 14 x 21 cm
- Encadernação: Brochura
Sobre o autor
Vanderlei de Lima é graduado em Filosofia pela PUC-Campinas, com complementação em História da Filosofia Antiga (UNICAMP). Pós-graduado em Psicopedagogia e atualmente pós-graduando em Psicologia Criminal Forense, possui ainda formações em áreas como Direito e Punição, Bioética, Parapsicologia, Psicanálise Integrativa, Psicopatologia e Psiquiatria Forense.
Autor de artigos e livros, colaborou em obras acadêmicas na área do Direito Desportivo e assinou, ao lado do Cel. PM Valmor Saraiva Racorti, o artigo científico “Psicopata e Autor de Ataque Ativo”, publicado em 2022.
Como palestrante, ministrou cursos e encontros formativos em diversos batalhões da Polícia Militar, contribuindo com estudos e discussões sobre comportamento criminoso e prevenção de ataques violentos.
Por: Bruno Papini / Jornal Estância de Atibaia













