JORNAL ESTÂNCIA DE ATIBAIA
Pessoas de até 59 anos devem estar vacinadas contra a doença que voltou a ser registrada este ano no Estado
O Estado de São Paulo registrou recentemente casos de sarampo, por isso a Secretaria de Saúde de Atibaia reforça a importância da vacinação contra a doença e está convocando a população de até 59 anos para atualizar a caderneta.
Os adultos podem procurar o Centro Permanente de Vacinação, no Centro de Convenções, de segunda a segunda, das 7h às 19h, para a imunização com a chamada tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola). Pessoas de até 29 anos precisam ter 2 doses; adultos de 30 a 59 anos precisam de 1 dose; maiores de 60 anos não precisam se vacinar e profissionais de saúde precisam das 2 doses em qualquer idade.
Para aqueles que não tiverem o comprovante de vacinação contra o sarampo, a recomendação é de que cumpram o esquema orientado. Em crianças, a vacina tríplice viral (rubéola, sarampo e caxumba) é feita com 6 meses (dose de intensificação em situação de risco para o sarampo), com 12 meses e depois aos 15 meses uma dose de tríplice mais varicela
A vacina de sarampo é contraindicada para gestantes e crianças menores de 5 anos com imunodepressão grave por pelo menos 6 meses ou com sintomatologia grave.
O sarampo é uma doença infecciosa aguda, viral, transmissível, extremamente contagiosa e muito comum na infância. Os sintomas iniciais apresentados pelo doente são: febre acompanhada de tosse persistente, irritação ocular e corrimento do nariz. Após estes sintomas, geralmente há o aparecimento de manchas avermelhadas no rosto, que progridem em direção aos pés, com duração mínima de três dias. Além disso, pode causar infecção nos ouvidos, pneumonia, ataques (convulsões e olhar fixo), lesão cerebral e morte.
No Brasil, em 2018, houve a confirmação dos primeiros casos de sarampo, após o registro dos últimos casos da doença no ano de 2015, e o recebimento da certificação da eliminação do vírus em 2016. Em 2018 foram confirmados 10.346 casos da doença. No ano de 2019, após um ano de franca circulação do vírus, o país perdeu a certificação de “país livre do vírus do sarampo”, dando início a novos surtos, com a confirmação de 20.901 casos da doença, de acordo com o Ministério da Saúde.
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